"Perco-me quando escrevo... Me perderia de qualquer forma.
Afinal, tudo é perda...e calar é muito mais...
Escrevo porque preciso, escrever é como droga.
Vício do qual não me abstenho, e no qual vivo.
É como veneno necessário, se compõe de fragmentos do sentimento.
Nos recantos dos sonhos é colhido,
das margens bucólicas dos rios da alma.
Essas águas deixo escorrer por meus dedos.
Não quero o silêncio...por isso...
Que meu coração jamais se cale.
E o que eu não ouso dizer..."
Glória Salles
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