quarta-feira, 16 de junho de 2010

"Vivo numa estrela... que brilha tanto quanto os olhos de uma criança feliz... aqui me faço poeta, estou alerta e vigio o mundo de perto. Coleciono momentos, finjo dores, invento sentimentos. Sou todos em um só. Odeio, mas tenho dó. Dói, mas não abandono, quero sempre mais... atuar todos os personagens possíveis, realizar tudo que é impossível, ser o mais comum, porém de uma maneira diferente, descobrir tudo que já foi descoberto, ser sincero até quando minto.

Quero errar muito, ser confundido com o absurdo de desistir e continuar lutando, falar com os olhos e fazer sentir com a boca. Quero não acreditar com fé, incomodar a todos, principalmente a mim mesmo, com as coisas mais óbvias. Não entender nada e achar que sei tudo!
Ter muitos inimigos, correr o risco de não ser compreendido, dançar muito, trabalhar com má vontade. Comer da jabuticaba somente a casca e jogar o resto fora, correr sem destino à noite debaixo de uma chuva, xingar um juiz ou dizer que até minha vó faria aquele gol!
De cima de um prédio cuspir em quem passa lá embaixo. Ser um inconseqüente, cair no acaso, deixar as sensações me guiarem! Mais que tudo fique claro! Desde criança meus sonhos me levaram a ser um... (pateta) poeta. E da ponta desta estrela eu enamoro o mundo.
Quase sempre me esqueço do perigo do próximo passo. E a excitação com o constante precipício que é a vida. A arte me ensinou a ter vertigem. É um negócio muito perigoso! O perigo é irmão do fim, como o medo é da morte. E agora correndo os olhos em volta percebo que: Sou uma marionete quebrada cujos os olhos caíram pra dentro."

OBS: post da Leninha Flor de liz. Adorei do texto...

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